segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A “outra” deve ser tratada de “rapariga”?

No Brasil, principalmente no Nordeste, há um conceito ou preconceito arcaico onde a grande maioria da sociedade (homens e mulheres) trata de RAPARIGA a… OUTRA. Não é bem assim! Nenhuma mulher deve ser tratada pejorativamente como RAPARIGA. É um mal entendido. Até mesmo para aquelas que vendem o próprio corpo para se auto-sustentarem. Em países bem mais modernos do que o nosso já existem ambientes aprovados por lei reservados para as PROSTITUTAS  onde a atividade já é reconhecida. Não estou com esse conceito incentivando as mulheres para que vendam seu corpo para se auto-sustentarem. Muito pelo contrário. Pois, é humilhante vender o próprio corpo. A sua própria carne. Qualquer outro tipo de trabalho seria mais digno, diga-se de passagem.
  
Pois bem…
Tratar a outra como RAPARIGA deveria ser crime previsto em lei. Aí está uma boa idéia para os nossos parlamentares. Principalmente agora que estão tão em moda às uniões homoafetivas.
A outra deve ser tratada carinhosamente de:
- Dengo, xodó, amante, musa, mulher, meu bem, minha filha e tantos outros adjetivos afetivos.
Afinal de contas…
- O dengo, o xodó a amante não vende o corpo. Ao contrário: ama seu corpo e entrega de coração e alma ao seu HOMEM. Ou, no conceito arcaico da grande maioria da sociedade do seu… RAPARIGO.
E olhe que…
- Tem muita gente que gostaria de estar no lugar da Dengo, do Xodó… Da Outra.
 

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