sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Justiça condena Gil Rugai por mortes de pai e madrasta

gil rugai
Terra – A Justiça de São Paulo condenou o publicitário Gil Rugai, 29 anos, pelos assassinatos do pai dele, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos, mortos a tiros em 28 de março de 2004, na casa onde viviam, em um bairro nobre da zona oeste de São Paulo. A decisão foi anunciada na tarde desta sexta-feira, no Fórum Criminal da Barra Funda, após o júri o considerar culpado e aceitar como verdadeira a tese de que ele os matou depois que o pai descobriu um desvio de dinheiro da empresa da família e expulsá-lo de casa, cinco dias antes. A sentença do juiz ainda não foi lida, mas o promotor Rogério Leão Zagallo confirmou a decisão.
O julgamento durou cinco dias, sendo que foram ouvidas 15 testemunhas – cinco de acusação, sete de defesa e três do juiz. Gil Rugai foi o último a depor, sendo interrogado por cerca de quatro horas e meia, na última quinta-feira. Ele, que sempre alegou ser inocente, respondeu às perguntas do juiz Adilson Paukoski Simoni, presidente do júri, e de seus advogados, Marcelo Feller e Thiago Anastácio, mas foi orientado a ficar em silêncio durante o interrogatório do promotor.
O casal foi assassinado a tiros na casa onde vivia e, embora Gil Rugai sempre tenha negado a autoria dos disparos, um vigia que trabalhava naquela rua disse à Polícia Civil tê-lo visto deixar a cena do crime. Além disso, colaborou para a tese da acusação o fato de algumas testemunhas terem relatado a briga entre pai e filho dias antes.
de Robson pires

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